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quinta-feira, 5 de julho de 2012

Goiânia Esporte Clube(05/Julho/1937)

Goiânia Esporte Clube (conhecido apenas por Goiânia e cujo acrônimo é GEC) é um clube de futebol brasileiro da cidade de Goiânia, no estado de Goiás, sendo o terceiro clube que mais ganhou campeonatos goianos. Seu uniforme é composto de camisa com listras verticais pretas e brancas, calção branco e meias pretas, e seu apelido é Galo ou Galo Carijó.
Fundado em 5 de julho de 1938. A melhor colocação do alvinegro no Campeonato Brasileiro da 1ª divisão foi a 28ª, em 1975, entre 42 participantes. O clube conquistou 14 Campeonatos Goianos (Pentacampeão 1950-1954), 2 Campeonatos Goianos da 2ª Divisão, 8 títulos no Torneio Início (recordista), em torneios regionais, além da conquista da Copa Brasil Central em 1967, o Goiânia foi vice-campeão do Torneio Centro-Oeste em 1981.
Acredita-se que o Estádio Serra Dourada não trouxe sorte ao Goiânia, pois o clube só conquistou títulos goianos antes da sua construção, em 1975, sendo o último em 1974, quando bateu o Goiás nas finais (1 a 0 e 1 a 1)

História

O escudo do time sugere o ano de 1938 como o da data de fundação. Entretanto, publicações dizem algo diferente sobre a história do alvinegro da capital. Na versão do jornalista e escritor, João Batista Alves Filho (falecido em 2008), publicada no livro Arquivos do Futebol Goiano, o 30 de abril de 1936 seria o dia exato em que o Goiânia Esporte Clube teria sido originalmente criado. Idealizado por Joaquim da Veiga Jardim – que também teve participação na fundação do Atlético-GO, Vila Nova e Goiás – foi, segundo relatos, o ‘pai’ do Galo Carijó.
A primeira diretoria do Goiânia, foi formada por José Neddermeyer, como presidente; o 1º vice foi Carlos Alberto de Freitas; o 2º vice foi Benedito Zupelli; o secretário geral era Pedro de Sousa Osório; o 1º secretário foi Manoel Alves; o 2º secretário foi João Santana Sobrinho; Tesoureiro: Aquilino Contart; e ainda tinha José Henrique da Veiga Jardim como encarregado do setor esportivo. Mas o Galo precisava definir como seria o uniforme.
O glorioso e belo uniforme ficou definido com as cores preto e branca, quando ganhou logo uma definição: camisas pretas com golas brancas, trazendo o mapa do Estado de Goiás. Os calções seriam brancos, com meias pretas. O distintivo foi carinhosamente bordado por dona Maria Luzia Leite (Baby) e dona Lucy Gomes da Veiga Jardim.

A Estréia

Crescendo junto com a cidade, fundada em 24 de outubro de 1933, o clube teve início avassalador e foi o primeiro penta-campeão estadual, de 1950 a 1954, sendo que duas vezes de forma invicta. Mas o começo não foi tão brilhante assim. Nas duas primeiras partidas realizadas pelo Goiânia Esporte Clube, a equipe da capital só conheceu derrotas. A primeira por 3 x 1, para o time da cidade de Bela Vista, em um feriado de domingo, quando se comemorava o dia da padroeira da cidade.
A primeira formação do Goiânia teve lugar de honra na sua história foi: Pernambucano, Diogo e Lázaro; Carioca, Lino e Hugo Piegas; Dito Salgado, Trindade, João Leite e Juca, e ainda publicou que o primeiro triunfo alvinegro só viria na terceira partida oficial disputada. Na ocasião, contra o Anápolis Futebol Clube.

A Profissionalização

Oficialmente, apesar das contradições, o Goiânia foi fundado em 5 de julho de 1938. Apesar disso, acompanhando o futebol do Estado, só se profissionalizaria anos mais tarde. Foi aí então que, em 1964, 10 anos após o futebol goiano ter aderido o profissionalismo, o Galo atingiu este status. Foi o clube da capital que mais levou tempo. O presidente da época era Luiz Miguel Estevam de Oliveira. Apesar da situação, foi o 2º a conseguir um título na Nova Era do esporte regido pela Federação Goiana de Desportos.

A Vila Olímpica

Exaltada por publicações da década de 60 e 70, a “casa do Goiânia”, Vila Olímpica, sempre foi o orgulho dos dirigentes. Construída para ser o lugar onde o clube formaria os atletas não só para o futebol, mas para o basquete, natação, voleibol e outros esportes, o Centro de Treinamentos do Galo era tido como o grande trunfo dos desportistas que tocavam ao clube
“A Vila Olímpica é hoje o maior patrimônio que um clube de futebol tem na Capital goiana. Localizada pertinho do centro e no setor da cidade que mais cresce, vem sendo construída para deixar o associado alvinegro em condições de frequentar um clube completo. Até o final do ano estarão concluídas as obras programadas para que ao lado da piscina já construída, da churrascaria, das quadras e dos dois campos de futebol que estão prontos, venham aumentar a área de lazer do sócio alvinegro”, disse o ex-presidente do Galo, ainda na década de 70, Joaquim da Veiga Jardim.
Desenvolvida e distribuída pela própria agremiação – a construção da Vila Olímpica servia, também, para fazer com que o clube tivesse cada vez mais associados e que, estes, contribuíssem financeiramente com o clube. Assim, com mais conforto e opções, o Goiânia queria que a torcida se interessasse cada vez mais pelas “coisas” do clube.

Os 14 Campeonatos Goianos

Segundo a Federação Goiana de Futebol (2010), entidade que, hoje, rege o futebol goiano, a primeira vez que o Goiânia Esporte Clube pode soltar o grito “é campeão” foi em 1945, quando Aládio Teixeira Alvares assumiu a presidência, substituindo José Henrique da Veiga Jardim. O Atlético-GO – como sempre – foi superado na ocasião. Era o 2º campeonato disputado em Goiás, ainda amador. O 1º foi conquistado pelo próprio rubro-negro o grande rival do alvinegro da época.
No seguinte, em 1946, com novo presidente, Joaquim Brandão Ferreira, o Galo foi novamente campeão goiano. Dessa vez, o time da Vila Olímpica deixou o Atlético-GO na segunda colocação. Foi o primeiro bi campeonato conquistado por um time goiano, justamente, na terceira edição da competição.
Em 1947, o Goiânia não levou a taça, mas voltou a ser o melhor time de 1948, sob o comando do presidente Ary Rodrigues de Bessa. Na oportunidade, o Galo chegou a sofrer derrota por 5 x 1 para o Goiás e a golear o Independente por 10 x 3. Veio o ano de 1949 e o rubro-negro com sede em campinas mais uma vez triunfou no Campeonato Goiano. Apesar disso, a não conquista do título por parte do Goiânia seria perdoada pelos torcedores. Isso porque, o que viria a seguir seria, algo pitoresco.
De 1950 a 1954, apesar das intervenções do TJD/GO, só o Goiânia comemorou. Nem mesmo o “incômodo” atleticano e as ações do Goiás na Justiça puderam evitar com que o time da Vila Olímpica alcançasse o primeiro pentacampeonato goiano, sendo que, por duas vezes, em 53 e 54 levantou a taça de forma invicta. Em meio ao crescimento de equipes como Goiás e Vila Nova, o Galo seguia comandando o futebol no Estado.
Assim, de 1956 a 1974, o alvinegro foi campeão apenas seis vezes, para espanto dos dirigentes do clube. Até 1974, ano da última conquista alvinegra, a tabela de campeões da Federação Goiana de Desportos mostrava o time da Vila Olímpica com 14 troféus estaduais. Juntas, as outras equipes somavam 17 conquistas. Os emergentes, Vila Nova e Goiás, até aquele momento, somavam 5 e 3 títulos, respectivamente.

A Maldição do Serra Dourada

O Goiânia é o 3º time com mais títulos no Campeonato Goiano totalizando 14, sendo ultrapassado pelo Goiás na década de 90 (atualmente com 23 títulos) e pelo Vila Nova em 2005 (atualmente com 15 títulos). O último título do Goiânia foi em 1974, sendo o último campeão no Estádio Olímpico Pedro Ludovico Teixeira, depois que o Estádio Serra Dourada foi inaugurado em 1975 o Goiânia não ganhou mais nenhum Campeonato Goiano.

Rivalidade

  • O principal rival do Goiânia é o Atlético Goianiense.
  • Clássico Go-Go disputado entre o Goiânia e Goiás nos anos 60, 70 e 80, mas com a decadência do Galo Carijó, a rivalidade praticamente não existe mais.
  • Tendo como outro rival o Vila Nova.

Títulos

Cscr-featured.png Campeão Invicto

Olympic pictogram Football.png Futebol Profissional

Interestadual
Estaduais
Outras conquistas

Olympic pictogram Football.png Futebol Feminino

Olympic pictogram Football.png Categorias de base

  • Goiás Campeonato Goiano Sub-20: 2012

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